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Perturbação do Espectro do Autismo - Coisas a Não Esquecer


Não é Doença!

O Autismo não é uma doença, e apesar de muitos não gostarem de categorizar assim uma PEA, estamos de facto perante uma perturbação, uma condição ou uma deficiência, como preferirem chamar. Um autista nasce com autismo, é uma condição e não uma doença, porque não tem cura. A "cura", é a aceitação e o apoio.


Não existem pessoas mais ou menos autistas

Não há pessoas mais autistas do que outras, existem sim graus diferentes de autismo. Uma PEA é dividida em 3 patamares ou níveis, todos eles indicam que a criança ou adulto tem uma perturbação, que pode sim, ser mais ou menos funcional mas isso não significa que as mais funcionais não precisem igualmente de apoios. São estes "Autistas Leves" que sistematicamente são abordados por comentários como: "É funcional não precisa de diagnóstico" "Isso não é autismo" "Tu falas e és social, não precisas de apoios, és normal"


Não padronizar

"Ele fala por isso é social", "Ele é carinhoso", "Ele sorri, por isso não está deprimido" são alguns comentários que podemos ouvir em relação, não só a quem é autista, mas sim em relação a qualquer pessoa que possa eventualmente ter uma perturbação mental. Não existem duas pessoas iguais, por isso não há também dois autistas iguais. Não padronize, não faça comparações e não se baseie naquilo que viu num filme ou numa série para afirmar se aquela pessoa é ou não autista.


Não tem género

O autismo não tem género. Pode acontecer no sexo feminino ou masculino. Há 20 anos atrás quando foram estudados os traços típicos do Autismo e do Síndrome de Asperger (hoje, segundo o DSM-5 os dois PEA), não foram incluídas mulheres no estudo, assumindo que eram iguais aos homens. Isto dificultou o diagnóstico de milhares de mulheres que apresentavam diferenças face aos homens, como uma maior facilidade em mascarar e esconder dificuldades. A aparência de funcionalidade não significa ausência de dificuldades.


As vacinas não causam autismo

Andrew Wakefield, foi um médico que desenvolveu um estudo sobre uma possível ligação entre as vacinas e o Autismo. Vários estudos futuros demonstraram que não existia ligação, incluindo uma nova revisão, que estudou 23 milhões de crianças em várias partes do mundo, e que veio confirmar que as vacinas não causam Autismo. O Autismo é genético, mas ainda existem algumas variações de genes que não sabemos como se originam.

Quando se fala na possibilidade do Autismo surgir por causas ambientais, estas não são referentes a vacinas, alimentos ou causas ambientais para a criança, mas sim causas ambientais que podem afetar a composição genética ou o desenvolvimento neurológico antes e durante o nascimento (não depois). No entanto, estes fatores, por si só, não são suscetíveis de causar autismo. Em vez disso, eles parecem aumentar a predisposição de uma criança desenvolver autismo, quando combinados com fatores genéticos.



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