É a capacidade de concentração intensiva numa atividade ou projeto por longos períodos de tempo/permanência.
"Mas todos temos preferências de atividades, e até as usamos mais em momentos que precisamos de relaxar, certo?"
SIM, mas isso não significa que seja um hiperfoco. Por norma, esta designação surge associada à neurodiversidade, seja numa criança ou adulto, com PEA ou PHDA, por exemplo.
O que acontece? Um hiperfoco está relacionado com uma área de interesse, objeto ou tema, que nos fascina particularmente. Durante esse tempo ficamos tão absorvidos na ação que nos esquecemos/bloqueamos o que está à nossa volta. As horas podem passar e permanecemos na mesma tarefa, podendo por vezes, correr o risco de, esquecer algumas necessidades básicas, como comer ou beber. Uma curiosidade? Há quem defenda que estes hiperfocos estão interligados à produção de Dopamina. A Dopamina é um neurotransmissor responsável por levar informações para várias partes do corpo e, quando é libertado provoca uma sensação de prazer e aumenta a motivação. Está, também, ligada às emoções, processos cognitivos, controle dos movimentos, capacidade de atenção, etc. Em alguns casos de neurodiversidade este neurotransmissor apresenta valores mais baixos e é através do prazer que recebe deste hiperfoco que acaba por aumentar os seus níveis de Dopamina. Interesses mais comuns? Há uma diversidade enorme no que toca aos interesses, não precisam de ser necessariamente carros ou dinossauros, como muitas vezes ouvimos. Alguns dos interesses podem ser: Astronomia, Literatura, Curiosidades, Autismo, Pintura, Música, Psicologia, Astrologia, Tubarões, Arquitetura, História, Comboios, Dinossauros, Aviões, Moda, Gastronomia, Letras, Números, Pinguins, ou tantas outras áreas ou temas.
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